Hoje começa a Primavera!!!As flores renascem, as cores intensificam-se, as hormonas ficam malucas!!!
É também o Dia Mundial da Poesia...por isso achei por bem deixar aqui um poema de Alberto Caeiro no dia em que a poesia e a primavera se misturam...
Quando Vier a Primavera
Quando vier a Primavera,
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera
passada.
A realidade não precisa de mim.
Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma
Se soubesse que amanhã morria
E a Primavera era depois de amanhã,
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu
tempo?
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;
E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
Por isso, se morrer agora, morro contente,
Porque tudo é real e tudo está certo.
Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é.
Alberto Caeiro
2 comentários:
Bem, o dia da poesia foi, de facto, ontem, mx dado k só consegui postar este comment hj, ca vai o meu poema, extremamnt filosófico, diga-se:
Uma nêspera
estava na cama
deitada
muito calada
a ver
o que acontecia
chegou a Velha
e disse
olha uma nêspera
e zás comeu-a
é o que acontece
às nêsperas
que ficam deitadas
caladas
a esperar
o que acontece
RIFÃO QUOTIDIANO, de Mário Henrique Leiria.
lol
tá giro ou não tá!
hmm...eu gosto mais do poema do alberto caeiro do q deste q a cat pos aqui... mas sao gostos...e o sono chama por mim...e n m apetece explicar pq é q gosto mais de um do q do outro! tenho dito!
Mi
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